sexta-feira, 28 de agosto de 2009

..Estados Unidos por qual América..!?!


"Talvez um dia o gemido das masmorras

E o suor dos operários e mineiros

Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos

E as cicatrizes de tantos guerrilheiros

Talvez um dia o silêncio dos covardes

Nos desperte da inconsciência deste sono

E o grito do sepé na voz do povo

Vai nos lembrar, que esta terra ainda tem dono.


E as sesmarias, de campos e riquezas

Que se concentram nas mão de pouca gente

Serão lavradas pelo arado da justiça

De norte a sul, no Latino Continente"



América Latina
Dante Ramon Ledesma

Composição: Francisco Alves / Humberto Zanatta


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Se assim for, como bem diz a letra, este povo de "sangue e suor" irá alertar-se com os gringos lá de cima.

Só que sepé ja esta longe e o grito tem que ser do povo!De mansinho um tal de Estados que se dizem Unidos da America, vêm chegando como quem não quer nada, aliás, a priori estão vindo para "apaziguar", mobilizar a guerra na Colômbia, instalando-se como se a América do Sul fosse um camping, o jardim dos fundos da realeza sugadora de "capitais".

Uma singela gota de atitude, num compasso amoitado, faz vir em nossa direção, os percursores do caos contemporâneo existente na mãe terra, avassalador monstro do "desenvolvimento" sugador.

O que me põe em pensamento é; Unidos por qual América!?!

Ligue suas antenas, focalize seu rádio, jogue na Web, pois a qualquer dia seu vizinho não vai lhe dar bom dia e sim...GOOD MORNING!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Diálogo Virtual


Percorrido caminhos, bretes, esquinas e periferias.

Mergulhado em sangas, rios, mares e barragens.

Atirado em gramas, cimentos, barros e areias.

Tomado vinhos, aguas, cervejas e destilados,

Ter chorado, gritado, falado e olhado, volta a si mesmo,

numa manhã tempestiva, a olhar-se no espelho e sorrir!


De um diálogo contemporâneo, onde a voz não se escuta,

brota o broto semeado no passado, revelando-se atual,

como se tudo estivesse no bolso, da velha calça habitual,

esquecida no armário, se assim fosse normal.


Por derradeiro, te agradeço,

diálogo virtual!


Lauro C.Marçal.

Do sono esquecido



Do sono esquecido, abandonado em quarto escuro,

uma fresta que se abre, do passado aqui presente.

Enfim, ressurge tudo aquilo que sempre foi,

no entanto, adormecido.

Por fim, renascimento!

Lauro C.M