terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quero voz

Sentado a beira do fogo, um estalo.
Um grão de brasa que salta, tentiando acertar o pé.

Saliva e papel apertam os pensamentos que se criam ao som dos grilos, moldados por dedos de erva, assim derrepente, trago!

Embriagado de brisa e tucumã, pronto pra mais uma dose,
ferve junto ao sangue aquela vontade de prosa,
esbarrada na parede, junto à sombra sem resposta.

Quase falando sozinho, si não já resmungando, vai servindo outro mate,
porque o dia vêm clariando!

"Upá..sirva outro mate que a volta demora,
assim proseamo mais um pouco e,
depois vão "simbora"

Lauro Marçal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário